Quando se considera os setores público e privado, os dados da secretaria estadual indicam ainda que, das 2.804 notificações registradas entre os anos de 2022 e 2025, cerca de 13,5% eram técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde ou enfermeiros, que aparecem, respectivamente, como 1ª, 2ª e 6ª profissões mais afetadas pelo problema.
Os dados indicam ainda que o ano de 2024 teve o maior número de registros de transtornos mentais catalogados pela SES-MG, com 972 casos em todo o Estado, um aumento de 29,6% em relação ao ano anterior.
Para o superintendente regional do trabalho em Minas Gerais, Carlos Calazans, o dado acende um alerta que indica a necessidade de cuidado a quem oferece a vida para cuidar da nossa população. Para ele, a pandemia acentuou o estresse, ansiedade, tristeza e angústia dos profissionais da saúde.
“Esses profissionais saíram da pandemia bem abalados psicologicamente. Teve lugares que, se entravam dez pessoas para internar, seis morriam. E junto com isso perderam colegas também que estavam trabalhando. Então o estresse, a ansiedade, a tristeza e a angústia reinaram nesse ambiente e isso vai ser tipificado logo daqui uns anos”, disse.
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