Santos busca parceiro para bancar Marta. Atleta pede teto salarial do clube
O Santos já trabalha para contratar mais uma vez a meia-atacante Marta para o futebol. A diretoria santista iniciou as negociações com a jogadora e, inclusive, busca parceiros para bancar o salário da atleta, estipulado em R$ 200 mil mensais, o teto salarial do elenco profissional.
Os parceiros são antigos conhecidos do departamento de futebol feminino do Santos – a Fupes (Fundação Pró-Esportes de Santos) e a Copagaz, distribuidora de gás. Os dois já foram parceiros do clube no período em que Marta e companhia conquistaram a Copa Libertadores da América da categoria.
Marta é considera no projeto santista a “cereja do bolo”. A ideia é fazer do clube uma referencia no Futebol Feminino do país. O clube estuda promover uma categoria de base para a modalidade, algo inovador no país, além de investir em escolinhas de futebol.
No ano passado, o presidente Modesto Roma se reuniu com os dirigentes do Chelsea para buscar uma parceria no Futebol Feminino. O clube inglês não poupa investimentos na categoria e, por isso, possui um dos principais times de futebol feminino do mundo.
A Inglaterra, inclusive, detém uma Liga considerada uma das mais fortes do mundo na categoria. A estratégia de Modesto Roma é fortalecer a equipe santista feminina, com intercâmbios, e trazer mais visibilidade e recursos a modalidade no Brasil.
No entanto, para alavancar o Futebol Feminino, a diretoria santista acredita que é essencial a contratação de Marta, que defendeu o clube entre 2009 e 2010 e voltou para rápida passagem em 2011.
O nome de Marta é forte na categoria mundialmente. A ex-camisa 10 do Santos foi eleita a melhor jogadora do mundo por cinco anos consecutivos – entre 2006 e 2010. Hoje, aos 30 anos, ela defende o Rosengard, da Suécia.
Recentemente, o Santos anunciou a contratação Jéssica Martinez, revelação da seleção paraguaia.
Além disso, o clube paulista reforma o terceiro andar da Vila Belmiro para alojar o elenco da equipe feminina. O espaço terá quartos, banheiros e cozinhas, para abrigar cerca de 30 jogadoras.
uol.com.b