Rede estadual de ensino realiza ações de combate à dengue nas escolas

A luta contra a dengue e demais arboviroses é assunto levado a sério também dentro das escolas da rede estadual de ensino. Com essa preocupação, e visto que o estado se encontra em situação de emergência, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), elaborou um material educativo, com propostas de atividades a serem desenvolvidas pelas escolas. O intuito é fortalecer as ações de prevenção e combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, chikungunya e a zika, doenças chamadas de arboviroses.

De acordo com a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Kellen Senra, a cartilha “É Hora de Combater a Dengue”, traz estratégias para Especialistas em Educação Básica e os professores desenvolverem nas escolas.

“Diante do grande foco da doença que estamos vivendo, é extremamente importante que os nossos estudantes e toda comunidade escolar se conscientize sobre esse problema. São diversas atividades, como palestra, teatro e trabalhos coletivos, tudo para discutir e conscientizar sobre o assunto, por meio de ações conjuntas e coletivas com a própria comunidade”, comenta.

As atividades propostas na cartilha têm como objetivo chamar a atenção dos estudantes, gerar interesse pelo tema e engajá-los em iniciativas de combate ao mosquito. Dentre as ações propostas, a produção de gêneros textuais, com o objetivo de promover debate sobre a relação entre o meio ambiente e o acúmulo de lixo ocasionando a proliferação do mosquito. Mas a criatividade dos estudantes vai muito além.

Em Realeza, a Escola Estadual Dr. Eloy Werner, os estudantes promoveram ações que demonstram a importância de acabar com os focos e de como fazer isso em casa. E, também, de forma leve e descontraída, dão dicas de como se proteger e identificar os principais sinais e sintomas da doença.

A iniciativa envolveu estudantes e professores na divulgação de informações relevantes para a comunidade de Realeza, multiplicando o trabalho de conscientização e de como eliminar os focos do Aedes Aegypti.

O diretor da escola, Júlio Caetano, conta que o engajamento entre os colaboradores e os estudantes é alto e, com isso, toda comunidade começa a fazer parte.

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