Policial Penal suspeito de homicidios no presídio de Manhuaçu é transferido para Belo Horizonte

Policial Penal suspeito de homicidios no presídio de Manhuaçu é transferido para Belo Horizonte

O policial penal, suspeito dos crimes registrados no Presídio de Manhuaçu na última quarta-feira, dia 07, quando matou dois detentos que estavam na cela de recém-chegados, presos durante a madrugada e feriu outros dois que também estavam no local, foi ouvido ainda na quarta-feira pela Polícia Civil e teve a prisão ratificada na Delegacia de Manhuaçu.

Segundo o Delegado Regional Felipe de Ornelas, ele foi preso e vai responder pelos crimes de homicídio consumado por duas vezes e também por homicídio tentado, por duas vezes. Ele também teve a prisão ratificada e vai responder pelo crime de vias de fato contra sua ex-esposa, enquadrado na Lei Maria da Penha , crime cometido pouco antes de se dirigir ao presídio onde ocorreram os homicídios e tentativas.

Após ter ratificada a prisão, o policial penal foi recambiado para um presídio em Belo Horizonte, que é destinado exclusivamente a policiais, aguardando a conclusão do inquérito e julgamento, já que não pode ficar junto a outros presos comuns.

Policial penal mata dois presos e fere outros dois no presídio de Manhuaçu

Sobre o caso

Antes de se dirigir ao presídio onde ocorreram os dois homicídios e duas tentativas, o policial penal esteve envolvido em uma ocorrência de vias de fato com sua ex-esposa, bastante exaltado e agressivo segundo as informações, por causa de uma ocorrência de estupro registrada durante a madrugada, em que ela esteve envolvida. Os dois tiveram um relacionamento por 18 anos, com 4 filhos, e estavam separados há duas semanas.

A ex-exposa teria informado aos policiais que o autor, após as agressões, disse que iria até o presídio para matar o suspeito de estupro. Imediatamente policiais foram acionados para ir ao presídio mas, quando chegaram, o fato já havia ocorrido. A mulher, vítima das agressões, foi levada até a UAI – Pronto Socorro Municipal, para atendimento médico, e depois encaminhada à Delegacia de Polícia Civil para esclarecimentos.

Texto: Júlio Oliveira / Tribuna do Leste

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