Operação Loki: Quadrilha que fraudava exames do Detran é alvo de operação
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou nesta quarta-feira (18/05) a terceira fase da operação “Loki” visando combater organização criminosa especializada em fraudar provas do Detran e exames toxicológicos. Pessoas investigadas foram alvo da PCMG em Alto Caparaó e Alto Jequitibá.
As investigações tiveram início em abril de 2019 quando dois indivíduos foram presos em flagrante, durante a realização da prova de reciclagem na UAI de Caratinga, utilizando pontos eletrônicos e microcâmeras como forma de obter as respostas que eram repassadas por outros indivíduos que estavam nos arredores do órgão. No mesmo dia, foi preso em flagrante um terceiro indivíduo responsável por captar os candidatos que pretendiam a fraude.
Diante dos fatos, a Polícia Civil de Minas Gerais conseguiu identificar os membros da organização e em maio de 2019 deflagrou a segunda fase da operação, tendo efetuado a prisão de três indivíduos durante a realização da prova de reciclagem na Delegacia Regional de Ouro Preto.
Nesta quarta-feira, foi deflagrada a terceira fase da operação visando ao cumprimento de mandado de busca e apreensão em desfavor dos demais envolvidos no crime, sendo pessoas que tinham o objetivo de captar “clientes” para a organização e facilitar a obtenção de laudos toxicológicos.
“Foram cumpridos, no total, oito mandados de busca e apreensão em residências e centros de formação de condutores em Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Vespasiano, Timóteo, Belo Horizonte e Ribeirão das Neves, o que resultou na apreensão de celulares, documentos, dois documentos falsos, uma pistola .40 e a quantia de R$ 38.117 em dinheiro”, informa nota divulgada pela PCMG.
Ainda conforme a nota, as investigações continuam visando a completa apuração dos fatos e a identificação de todos os envolvidos.
O nome da operação faz referência a Loki um deus da mitologia nórdica conhecido pela trapaça e travessura.