Modos de fazer queijo minas artesanal se tornam patrimônio da humanidade
O modo de fazer o queijo minas artesanal foi oficialmente declarado Patrimônio Cultural Imaterial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) nesta quarta-feira (4). A formalização ocorreu durante a 19ª sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Assunção, Paraguai.
“É nosso e tá conquistando o mundo inteiro! Os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal agora é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco! Uma tradição dos nossos produtores de queijo que há mais de 300 anos nos enche de orgulho e gera emprego e renda pros mineiros”, escreveu o governador Romeu Zema (Novo) nas redes sociais.
O governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, preparou uma série de ações para celebrar este reconhecimento.
Os eventos foram iniciados após a decisão da Unesco no Paraguai. O violinista e compositor Marcus Viana e o Coro Sinfônico do Palácio das Artes apresentaram, nas janelas e varandas do Palácio da Liberdade, um espetáculo preparado especialmente para festejar o reconhecimento.
Show de drones com imagens de queijos, montanhas e símbolos da cultura mineira e uma grande mesa de queijos artesanais montada nos jardins do Palácio completaram a programação, que contou ainda com uma feira da Emater reunindo mais de 20 produtores de queijos artesanais de várias regiões do estado.
Haverá, ainda, shows de drones em São Roque de Minas, Diamantina, Araxá, Serro, Serra do Salitre, Santa Bárbara, Patos de Minas, Coronel Xavier, Uberlândia e Lima Duarte.
Economia do estado
Minas Gerais conta com cerca de nove mil produtores de Queijo Minas Artesanal, gerando aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos. A produção anual do QMA atinge cerca de 40 mil toneladas, com uma renda gerada que ultrapassa R$ 2 bilhões por ano.
