Ministério da Agricultura confirma caso de ‘vaca louca’ em Minas

Ministério da Agricultura confirma caso de ‘vaca louca’ em Minas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou neste sábado (4) um caso de ‘vaca louca’ em um frigorífico de Belo Horizonte. A suspeita havia sido divulgada na última quinta-feira (2).

Além de Minas, a Secretaria de Defesa Agropecuária também confirmou caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – conhecida como o “mal da vaca louca” – em um frigorífico de Nova Canaã do Norte (MT).

De acordo com a nota, já foram tomadas todas as providências necessárias antes mesmo da divulgação dos resultados e, por isso, não há riscos para a saúde humana nem há transmissão para outros animais.

“Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. Portanto, não há risco para a saúde humana e animal”, informou o Mapa.

Brasil suspende exportações para a China

Após a confirmação do caso, o Brasil notificou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e já estão suspensas a partir deste sábado as exportações de carne bovina para a China.

“No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina. A medida, que passa a valer a partir deste sábado (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos”.

No entanto, o Mapa esclareceu que “a OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos”.

Casos de ‘vaca louca’ no Brasil

Segundo o órgão, estes são o quarto e quinto “casos de EEB atípica registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença. O Brasil nunca registrou a ocorrência de caso de EEB clássica”.

Ainda conforme o Mapa, a EEB atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. Nessa modalidade, a doença também não é transmissível a outros animais.

Por O TEMPO

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