Marcola consegue redução de pena em assalto

O líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, conseguiu redução de pena em um assalto de grande repercussão que protagonizou em 31 de março de 1999, no Mato Grosso (MT).

O crime ocorreu por volta das 18h40, quando Marcola, acompanhado de comparsas identificados apenas como Ricardinho, Djalma, Baiano, Juninho, Luiz Gordo e Cláudio, rendeu o gerente geral da agência central do Banco do Brasil, seus familiares e uma empregada doméstica. As vítimas foram levadas para uma chácara próxima à Estrada do Moinho, onde também foram encaminhados a esposa e o filho de um ex-tesoureiro da agência bancária.

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Para acessar o banco, os criminosos se passaram por funcionários do Banco do Brasil vindos de Brasília, acompanhando o gerente fora do horário normal de expediente. No local, utilizaram metralhadoras, granadas e pistolas para render o tesoureiro e outros funcionários.

No total, a quadrilha roubou R$ 6,1 milhões em espécie, além de US$ 199,8 mil. Marcola foi detido pelos policiais no aeroporto de Porto Velho (RO), na companhia de Jefferson Nunes de Andrade, utilizando uma identidade falsa em nome de José Aparecido Vasques.

Inicialmente, a pena de Marcola foi estipulada em sete anos, sete meses e 22 dias de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 17 dias-multa. Após revisão realizada pela defesa, a pena foi reduzida para sete anos de reclusão e pagamento de 15 dias-multa, mantendo o regime inicial fechado.

O advogado de Marcola, Bruno Ferullo, afirmou em nota que, apesar de o resultado não ter sido a totalidade dos pedidos da revisão criminal, “o provimento parcial já foi um passo importante na busca pela justiça”. A defesa também declarou que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para abordar as nulidades processuais não sanadas pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso.

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