Filho é preso suspeito de matar o pai estrangulado em Muniz Freire

Um jovem 19 anos foi preso na terça-feira (2) suspeito de matar o próprio pai na localidade de Alto Norte, no município de Muniz Freire, na Região do Caparaó. Segundo a Polícia Civil, o caso era investigado inicialmente como um suicídio, ocorrido no dia 26 de maio deste ano.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi preso por meio de um mandado de prisão temporária. O nome do detido não foi informado.

O caso

O caso aconteceu entre a noite do dia 26 de e a madrugada do dia 27 de maio. O próprio filho chamou a Polícia Militar e contou que o pai havia cometido suicídio dentro da casa onde moravam. Os militares estiveram no local, acionaram a perícia da Polícia Científica (PCIES) e no dia seguinte, o rapaz foi ouvido e liberado, na condição de testemunha.

Reviravolta

Segundo a Polícia Civil, durante a investigação, foram encontrados indícios de que o caso se tratava, na verdade, de um assassinato e o principal suspeito seria o filho da vítima.

“Nós apuramos que existiam contradições no depoimento do suspeito e também indicativos nos exames periciais de que a vítima teria sido estrangulada e não cometido o suicídio”, explicou o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Muniz Freire, delegado Hélio Flávio Martins.

Depois, o rapaz compareceu novamente à delegacia, mas na condição de investigado. Porém, reafirmou que o pai havia cometido suicídio.

“Apuramos que uma possível motivação seria uma desavença entre pai e filho. Uma das testemunhas nos relatou que o pai reclamava que o filho seria usuário de entorpecentes”, Hélio Flávio Martins.

Após toda a investigação, o delegado representou pela prisão temporária do investigado e ele foi detido enquanto trabalhava em uma lavoura de café, no município de Brejetuba. Após os procedimentos, ele foi encaminhado ao sistema prisional.

A Polícia Civil agora aguarda a conclusão dos laudos periciais para a conclusão da investigação. Após a entrega desses resultados, o inquérito será concluído e encaminhado à Justiça.

A Gazeta

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