Dengue e chikungunya já mataram 86 mineiros em menos de três meses

Em menos de três meses, 86 pessoas já perderam a vida após contrair dengue ou chikungunya em Minas. Números esses que podem aumentar ainda mais nos próximos dias. Outras 328 mortes são investigadas. Os dados foram atualizados nesta segunda-feira (11) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

A epidemia, que deve ser a maior já registrada no Estado, já soma 216 mil casos confirmados das duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Com relação à dengue, são 185 mil casos e 66 óbitos. Já a chikungunya soma 31 mil casos e 20 mortes. Quanto à zika, são sete casos.

Com relação apenas aos registros prováveis de dengue (casos confirmados e os pendentes de exames) Minas ultrapassa 514 mil notificações.

 Segundo o Ministério da Saúde, o estado lidera em número absoluto. Em seguida, estão São Paulo (285.134), Paraná (149.134) e o Distrito Federal (137.050).

Agência Minas Gerais | Dengue, zika e chikungunya: conheça os possíveis  sintomas de cada uma das doenças

Até o momento, o Brasil já registrou 391 mortes por dengue de janeiro até esta segunda-feira (11), conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses. Há 854 mortes em investigação.

Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

A explosão de casos de dengue fez com que pelo menos oito unidades da Federação decretassem emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da doença.

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