Cruzeiro amarga empate contra vice-lanterna

Resultado de imagem para Cruzeiro  empate contra vice-lanterna Vitória no Mineirão

Depois de respirar aliviada após a classificação para as semifinais na Copa Brasil, na quarta-feira, a torcida do Cruzeiro confiava em novos ares também no Campeonato Brasileiro, o outro compromisso da temporada que resta ao time do técnico Mano Menezes.
Contra o Vitória, neste domingo, no Mineirão, uma boa chance apareceu diante de um adversário em crise dentro e fora de campo, ocupando a penúltima posição na tabela e somando quatro derrotas consecutivas. Era a oportunidade de deixar três jogos seguidos sem vitória e seguir colado no G-6. Mas a apreensão, que se mostrou uma constante na atual temporada celeste, voltou a aparecer para fazer a torcida imaginar que os altos e baixos continuarão a aparecer. O Cruzeiro segue a sina de, contra os times de pior campanha, ter maiores dificuldades. O empate sem gols, com chances desperdiçadas que farão falta a curto e longo prazo, colocou os azuis na nona colocação, duas abaixo do que poderia ser obtido com um triunfo.
A teoria que poderia facilitar o jogo para os donos da casa, fazendo campanha bem superior, não se transformou na prática diante de um Vitória bem postado e conseguindo trocar passes na saída de jogo. Os erros do Cruzeiro na armação das jogadas eram tudo que o time de Salvador queria enquanto o tempo passava. A perda de oportunidades claras de gol fizeram o segundo tempo ficar um pouco mais tenso, até pelas duas substituições que Mano foi obrigado a fazer na etapa inicial por ordem médica.
Na estreia do técnico Vagner Mancini, a atuação do Vitória era bem diferente daquela que fez o time se afundar na zona de rebaixamento, dando um novo ânimo aos torcedores do Leão. A medida que o tempo passava e os erros se sucediam, a paciência da torcida se aflorava e parecia entrar em campo, com o Cruzeiro tendo dificuldade para chegar perto do gol adversário. Quando chegava, a falta de tranquilidade para fazer o simples mantinha o zero no placar, como quando Sassá chutou por cima em lance cara a cara com o goleiro rubro-negro.
Mesmo com boa presença do goleiro Fernando Miguel, do Vitória, o Cruzeiro mostrou limitações com um futebol de pouca inspiração e chances raras, que foram desperdiçadas para desespero da torcida. A maior posse de bola e a pressão nos últimos minutos de pouco adiantaram para evitar que mais pontos fossem perdidos e vaias viessem ao apito final. Sem tempo a perder, o Cruzeiro precisará tentar minimizar o prejuízo fora de casa. Na próxima rodada, os celestes enfrentam o Vasco, no Rio de Janeiro, na quinta-feira.
 

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