Centenário do Cruzeiro – 2001 a 2010: Tríplice Coroa e os novos QGs cruzeirenses
Embora o Cruzeiro não tenha tido a mesma quantidade de títulos que nos anos 1990, a primeira década deste século também reúne grandes feitos da Raposa, dentro e fora das quatro linhas. O grande marco é, inegavelmente, a conquista da Tríplice Coroa, em 2003. Numa única temporada, o grande time dirigido por Vanderlei Luxemburgo venceu o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e a Série A do Campeonato Brasileiro. O feito de erguer as duas principais competições nacionais no mesmo ano segue como inédito.
Outro fato histórico é a dobradinha de chocolates aplicada sobre o Atlético nas finais do Estadual de 2008 e 2009, sob o comando de Adilson Batista. Os dois 5 a 0, um em cada ano, sempre nas partidas de ida das decisões, são as duas maiores goleadas celestes em cima do arquirrival, até então.
Fora de campo, o clube inaugura dois QGs: a Toca da Raposa II, que se torna referência em centros de treinamentos do futebol brasileiro, e o prédio da sede administrativa, no Barro Preto, agora “abandonado” por causa da grave crise financeira.
Os craques
O maior jogador do Cruzeiro neste século foi Alex, que teve duas passagens pelo clube, entre 2001 e 2004, com histórias distintas. Na primeira, foi só mais uma estrela num time que fracassou. Na segunda, se transformou no maestro da Tríplice Coroa, que teve ainda como outras marcas Gomes, Maurinho, Edu Dracena, Luisão, Cris, Leandro, Maldonado, Wendel, Deivid, Aristizábal e Mota.
Antes da histórica temporada, teve Sorín reinando no coração cruzeirense, sendo que ele teve outras duas passagens pelo clube. Em 2004, o centroavante Fred usou a Raposa como trampolim para o sucesso.
Fábio iniciou sua trajetória como jogador que por mais vezes vestiu a camisa cruzeirense na história em 2005. Em 2007, o clube apresenta Ramires, buscado no Joinville e que se transforma rapidamente num ídolo da torcida.
Por Jornal Hoje em Dia