Câncer de mama pode ser detectado de forma precoce e tratado com eficácia
A importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama é o foco da campanha internacional Outubro Rosa. O nome da campanha remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, de empresas e entidades: o rosa. Durante todo o mês, monumentos por todo o País se iluminam com essa mesma cor.
A mobilização mundial também chama a atenção para dados alarmantes. No Brasil, as mulheres devem enfrentar, em 2017, 57.960 casos novos de câncer de mama, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres no mundo e o segundo no Brasil, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano no País. Em 2015, 15.403 mulheres morreram por conta do câncer de mama no Brasil.
Existem vários tipos de câncer de mama. Parte deles evolui de forma rápida. A maioria dos casos é acompanhado por perspectivas otimistas, se tratados de precocemente.
Autoexame
O Inca orienta que as mulheres façam a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal, sem necessidade de uma técnica específica de autoexame ou de determinado período do mês.
Para o mastologista Marcelo Bello, além do autoexame, é importante conhecer os fatores de risco da doença. “Manter uma dieta saudável, estar dentro do peso ideal, praticar alguma atividade física e reduzir ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas podem reduzir bastante o risco de aparecimento da doença”, afirma.
Rede pública
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016, foram realizados no Sistema Único de Saúde (SUS) 4,1 milhões de mamografias. A faixa etária prioritária, mulheres de 50 a 69 anos, representa a maior parte do atendimento: 2,55 milhões de exames.
A rede pública de saúde oferece assistência integral aos pacientes com câncer, desde diagnóstico, tratamento, acompanhamento até oferta de medicamentos. Os recursos destinados a esse atendimento cresceram 49% entre 2010 e 2016, chegando a R$ 3 bilhões ano passado.
Para tratar o câncer de mama, o SUS oferece cirurgias oncológicas (mastectomia, conservadoras e reconstrução mamária), radioterapia e quimioterapia.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde e do Inca