Ato bolsonarista reuniu 750 mil na Avenida Paulista, diz SSP
Em discurso, neste domingo (25/2), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o ato na avenida Paulista, em São Paulo, serviu de uma “fotografia para o mundo”, para mostrar “a garra e a determinação do povo brasileiro”. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), a manifestação reuniu, aproximadamente, 750 mil pessoas.
“A minha vinda aqui era para termos uma fotografia para o mundo, uma imagem para o Brasil e para o mundo, do que é a garra e a determinação do povo brasileiro. Essa fotografia está sendo inédita para todo o mundo, é uma mostra das cores da nossa bandeira, do quanto nos emocionamos quando cantamos o Hino Nacional ou quando vemos hastear a nossa querida bandeira verde, amarelo, azul e branco”, declarou Bolsonaro.
O ex-presidente afirmou que, com a “fotografia”, os bolsonaristas deixam claro que podem ”até ver um time de futebol sem torcida ser campeão, mas não conseguimos entender como existe um presidente sem o povo ao seu lado”, em referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, segundo ele, venceu as eleições sem ter apoio popular.
“Vocês nos traz esperança, energia, garra, nos traz certeza que temos como vencer”, disse Bolsonaro aos apoiadores. “Nós não queremos o socialismo para o nosso Brasil, nós não podemos admitir o comunismo em nosso meio. Nós não queremos ideologia de gênero para os nosso filhos, nós queremos o respeito à propriedade privada, nós queremos o direito à defesa da própria vida, nós queremos o direito à vida desde a sua concepção, nós não queremos a liberação das drogas em nosso país, mas, para isso, nós devemos trabalhar todos os dias dentro de casa, no trabalho, com os vizinhos e com os amigos”, completou Bolsonaro.
Além dos eleitores, o ato reuniu parlamentares, governadores e aliados de Bolsonaro, que compuseram o palanque montado na avenida em São Paulo. Entre os políticos presentes estavam o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), os senadores Jorge Seif (PL-SC), Marcos Rogério (PL-RO), Magno Malta (PL-ES), o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), entre outros.