Após 109 anos de fundação, o América alcançou o momento mais importante de sua existência, com a participação inédita na Copa Libertadores em 2022. No entanto, em dois minutos de cochilo na primeira etapa, o Coelho quase viu o sonho de uma vida se transformar em pesadelo, mas buscou uma reação histórica, diante do Guaraní, em Assunção, nesta quarta-feira (2). Wellington Paulista (2) e Pedrinho marcaram para os mineiros, após Fernando Fernández e Marcos Cáceres terem deixado os donos da casa em vantagem. Nas cobranças de pênaltis, deu Coelho por 5 a 4, com Everaldo convertendo a batida decisiva.
A equipe comandada pelo técnico Marquinhos Santos foi ao Defensores del Chaco com a obrigação de vencer, por ter sido batida por 1 a 0, no Independência. No Horto, o Coelho havia dominado o confronto, criando várias chances, mas falhou e foi castigado com o gol de Cólman, nos acréscimos do segundo tempo. Em Assunção, tudo que o treinador alviverde havia planejado nos seis dias que teve para trabalhar no Lana Drummond, caiu por terra ainda no primeiro tempo, quando sofreu dois gols, aos 12 e aos 14 minutos. Porém, o Coelho reagiu. Virou a partida nos 90 minutos e garantiu a vaga na penalidade.
Com a classificação, o América vai pegar o vencedor do duelo entre Barcelona de Guayaquil-EQU e Universitário-PER, que também se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30, no estádio Nacional de Lima, no Peru.
“Fizemos um grande jogo em casa, mas por um detalhe perdemos. Viemos buscar a vitória, sabíamos que era contra um time qualificado, com bons jogadores, mas sabíamos que tínhamos condições. Depois de tomar 2 a 0, o mais importante era confiar. Voltamos para o segundo tempo, buscamos o primeiro gol, o segundo e o terceiro”, festejou Wellington Paulista, o artilheiro da noite.
O América volta a campo no sábado, quando recebe o Villa Nova, às 16h30, no Independência, pela nona rodada do Campeonato Mineiro. O Coelho ocupa quinto lugar na tabela, com 14 pontos. O Leão do Bonfim, por sua vez, soma nove, na sétima colocação.