Altas do dólar e euro fazem Cruzeiro ganhar R$ 37 milhões em dívida só em 2020
A desvalorização do real perante moedas mais fortes do mercado mundial – o dólar e o euro –, em 2020, fez com que a vultuosa dívida do Cruzeiro aumentasse ainda mais. Segundo o balanço financeiro da Raposa nos cinco primeiros meses do ano, os efeitos da variação cambial por conta dos passivos em moeda estrangeira fez a dívida ganhar R$ 37 milhões apenas com a flutuação do câmbio. A dívida total cruzeirense está na casa de R$ 1 bilhão.
A moeda brasileira perdeu valor neste ano, principalmente por causa da pandemia do novo coronavírus. De 1º de janeiro até a última sexta-feira (11), o dólar valorizou 31% diante do real, passando de R$ 4,03 para R$ 5,28. A variação do euro no período foi ainda maior, de 38,2%, passando de R$ 4,52 para R$ 6,25.
O Cruzeiro tem dívidas na Fifa para com diferentes equipes do futebol mundial por causa de negociações não honradas pela antiga diretoria. Foi por conta de uma dívida com o Al Wahda, dos Emirados Árabes, pela contratação do volante Denilson, que a Raposa acabou perdendo seis pontos na Série B deste ano.
A equipe também está proibida de contratar e registrar atletas por causa de uma dívida com o Zorya, da Ucrânia, pela compra do atacante Willian Bigode.