Homem que assassinou a mãe e a filha é condenado a 47 anos de prisão

O Tribunal do Júri de Caratinga condenou esta semana a 47 anos de prisão em regime inicialmente fechado um homem pelo assassinato e ocultação de cadáver da sua mãe e da filha dele, uma criança de seis anos, em Santa Luzia, zona rural do município de Caratinga. Na denúncia, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) o acusou de cometer os crimes por motivo fútil, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas. Atuou no Júri a promotora de Justiça Thaiza Goulart Soares Machado.

Segundo as investigações, em 8 de maio deste ano, no período noturno, no Córrego do Embratel, no distrito de Santa Luzia, o homem assassinou a mãe com golpes de madeira e tentou o corpo da vítima. Na ocasião, ele, no intuito de assegurar a ocultação do crime, asfixiou e ocultou o cadáver da filha, uma menina de seis anos.

Dois dias após os homicídios, as polícias Civil e Militar foram acionadas por familiares das vítimas relatando ter encontrado o corpo da mulher coberto e sem vida num matagal próximo a residência dela. Ao dirigirem ao local, os policiais encontraram o corpo da vítima caído ao solo, enrolada em um pano. A criança e as vítimas moravam com o homem. Na delegacia, ele teria confessado à autoria dos crimes e informou onde havia ocultado, também no matagal, o corpo da criança, que possuía sinais de asfixia.

Ainda de acordo com a investigação, no dia dos crimes, ele chegou em casa sob efeito de drogas. Em determinado momento, a mãe dele chamou sua atenção por causa do entorpecente. E não satisfeito com a advertência, munido de um pedaço de madeira, o homem assassinou a mãe. Ao ver a avó morta, a criança começou a chorar. E com a intensão de cessar o choro da filha, ele a asfixia. Em seguida, limpou o vestígio dos crimes.

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