Rodovias de Caiana-Espera Feliz e Lajinha-Mutum serão recuperadas pelo Governo de Minas

Rodovias LMG-834, entre Caiana e Espera Feliz e o trecho Mutum-Lajinha, na MG-108, serão recuperadas pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). A ordem de início para obras de recuperação funcional das duas estradas faz parte da publicação autorizando as melhorias em 13 segmentos rodoviários. Os trabalhos serão realizados em cerca de 353 quilômetros de rodovias e contarão com investimento de aproximadamente R$ 130 milhões.

As obras passam a integrar o Provias, maior pacote de obras rodoviárias da última década em Minas Gerais, que no último dia 4/4 completou um ano. Até o momento, o Provias tem 25 obras concluídas e 38 em andamento.

Vale salientar que, a partir da ordem de início das obras, as empresas que farão os serviços possuem um prazo de 30 dias para contratação de trabalhadores e fornecedores; montagem de canteiros de obras; deslocamento de equipamentos e mobilização de diversos itens que compõem o empreendimento.

Dos 13 novos segmentos que passam a integrar o Provias, sete estão na Zona da Mata, três na Região Metropolitana de Belo Horizonte, dois no Vale do Mucuri e um no Noroeste de Minas.

Empreendimentos

As sete novas obras situadas na Zona da Mata somam 171 quilômetros e receberão investimento de aproximadamente R$ 57 milhões. Elas serão realizadas na LMG-823, entre São Sebastião do Anta a Inhapim; na MG-329, entre Bom Jesus do Galho e Caratinga; na LMG-834, entre Caiana e Espera Feliz, na LMG-834; no trecho Mutum-Lajinha, na MG-108; entre Viçosa e Porto Firme, na MGC-482; na MGC-120, entre Dom Silvério e Ponte Nova e, por fim, no trecho Sem Peixe ao entroncamento para a MGC-120, na AMG-1760.

Na RMBH, as obras serão realizadas em três segmentos: LMG-806, entre o condomínio Capela até o início do perímetro urbano de Ribeirão das Neves; na AMG-0150, entre o entroncamento da MG-030 e Raposos; e na MG-238, no trecho entre a interseção da Iveco até Sete Lagoas. Nos 22 quilômetros de vias que compõem os trechos mencionados serão investidos cerca de R$ 16 milhões.

No Vale do Mucuri, um dos trechos, com 19 quilômetros de extensão e custo estimado de R$ 8 milhões, é o da MG-412, entre Ataléia e o trevo de acesso à BR-418. O segundo, com 90 quilômetros e investimento previsto de aproximadamente R$ 38 milhões, é a recuperação funcional entre a divisa de Minas com a Bahia até Teófilo Otoni, na MG-418.

Por fim, na região do Noroeste de Minas, as obras de recuperação vão acontecer em 51 quilômetros da MG-410, entre Bela Vista e Presidente Olegário. Os recursos para o serviço serão da ordem de R$ 10 milhões.

Licitação

Além dos 13 trechos que receberam ordem de início, sete outros segmentos tiveram os editais para a realização de obras anunciados pelo governador Romeu Zema, no último sábado (29/4).

O edital 025/2023 vai contemplar as obras de recuperação funcional de 29 quilômetros da MG-190, no trecho compreendido entre os entroncamentos da BR-262 e da MG-464, próximo ao município de Sacramento. Já o edital 026/2023 se refere aos 107 quilômetros da MG-428, no trecho que se inicia no entroncamento da BR-262, em Araxá, e vai até a divisa de Minas Gerais e São Paulo. A previsão é que somente estes dois editais movimentem um total de R$ 88 milhões em obras de melhorias.

A recuperação funcional do pavimento na MGC-464, no trecho de 51 quilômetros, entre o entroncamento da BR-050 e a AMG-2520, faz parte do edital 030/2023. Já os 24 quilômetros da rodovia LMG-827, entre Pratinha e o trevo da BR-262, estão previstos no edital 031/2023. O valor das obras nos dois editais é de cerca de R$ 49 milhões.

O edital 033/2023, por sua vez, engloba os três últimos segmentos rodoviários: a LMG-733, entre MGC-455 (Pirajuba) e a cidade de Frutal, a MGC-455, entre Campo Florido e Pirajuba, e a MGC-455, que receberá novo pavimento no trevo para Pirajuba.

Recuperação funcional

O processo de engenharia conhecido como recuperação funcional consiste em devolver à rodovia seu estado original em três etapas. Na primeira fase das intervenções, são realizados os remendos profundos e a fresagem, que é colocação de uma nova camada de asfalto para nivelar e corrigir o pavimento.

Em seguida, é aplicado o revestimento asfáltico, ou seja, a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego. Assim, a pista será impermeabilizada e proporcionará melhora nas condições de dirigibilidade.

A obra é finalizada com a pintura da sinalização horizontal, implantação de tachas refletivas no eixo e bordos, além da revisão da sinalização vertical, com colocação de novas placas e o reestabelecimento dos dispositivos de drenagem.

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