Hulk marca no segundo tempo e coloca o Atlético na final do Mineiro
Após um primeiro tempo ruim, o técnico Eduardo Coudet modificou a equipe no intervalo e conseguiu marcar o único gol da partida, com o artilheiro Hulk, sobre o Athletic, e avançar à final do Campeonato Mineiro, na tarde deste sábado (18), na Arena Independência.
Com o resultado, o Galo chega a sua décima sétima decisão seguida do estadual. Agora, os comandados de El Chacho esperam por América ou Cruzeiro, que se enfrentam no domingo, às 18h, no mesmo local.
O jogo começou com o placar favorável ao Athletic, que jogava pelo empate. Sendo assim, o time de São João del-Rei se preocupou em fechar os espaços do time de Eduardo Coudet e explorando as bolas longas, visando a velocidade de Wellinton Torrão. Já o Galo, tentava infiltrar pelas pontas, principalmente com o lateral-esquerdo Rubens, mas sem sucesso.
Foi assim durante todo o primeiro tempo, com as equipes pouco exigindo os goleiros Júlio Cesar e Everson. Insatisfeito com a produção do time em campo, o técnico Eduardo Coudet mudou o time no intervalo. Mariano, Pavón e Hyoran entraram nas vagas de Saravia, Pedrinho e Rubens, respectivamente.
E começou dando resultado logo no primeiro minuto.Hyoran arriscou de fora área e obrigou o goleiro Júlio Cesar voar no canto direito e espalmar a bola para a linha de fundo. Na cobrança, a redondinha passou pela pequena área onde estava Patrick, que não conseguiu testar a tempo de marcar o gol.
Aos sete minutos, o artilheiro Hulk, que não teve boas chances no primeiro tempo, mostrou o faro de gol e aproveitou a bobeada da zaga do Athletic no meio-campo após pressão de Paulinho, driblou o goleiro e bateu firme, abrindo o placar. Esse foi o oitavo gol do atacante no Campeonato Mineiro.
Agora, com o placar em desfavor, o Esquadrão de Aço teve que partir para o ataque e abrir espaços no campo. Aos 19, veio a primeira boa oportunidade após Torrão cruzar a bola na pequena área, onde estava Jonathan, que, desequilibrado, não conseguiu concluir para o gol.
Aos 26 minutos, o VAR chamou o árbitro Felipe Fernandes Lima para checar um possível pênalti de Everson sobre Nathan. Ao rebater a bola para frente, o arqueiro teria deixado a mão no rosto do jogador do Athletic. Porém, após ver as imagens, o dono do apito manteve a decisão de campo e mandou o jogo seguir.
Mais organizado em campo, o Galo passou a controlar o jogo e esperar por um novo erro do adversário para matar a partida, além de evitar qualquer possibilidade de empate, para o delírio dos 21.760 torcedores que marcaram presença no estádio.
Na reta final do jogo, a torcida passou a gritar o tradicional “olé” em cada toque na bola dos jogadores e vibrar quando o juíz pediu a bola para decretar o término do confronto.