Cleitinho é eleito senador por Minas, enquanto Rio elege o ex-jogador Romário; veja todos os eleitos
Veja abaixo a lista e o perfil dos 27 senadores que acabam de ser eleitos para o mandato 2023-2031:
Minas Gerais
Minas Gerais elegeu Cleitinho (PSC) como senador. Com 93,35% dos votos apurados, ele tem 41,98% dos votos válidos, o que equivale a 4.026.409 votos. Apoiador de Jair Bolsonaro, Cleitinho venceu outros oito candidatos ao Senado no estado de Minas.
Cleiton Gontijo de Azevedo tem 40 anos e é natural de Divinópolis (MG). Empresário e músico, tem o ensino médio completo. Ele foi eleito em 2016 para seu primeiro mandato como vereador em sua cidade natal. Em 2018, elegeu-se deputado estadual pelo PPS. Passou pelo Cidadania e agora conquista uma vaga no Senado pelo Partido Social Cristão.
O primeiro suplente de Cleitinho é Alex Diniz (PSC). O segundo é Wander de Sousa (PSC).
São Paulo
O Astronauta Marcos Pontes (PL) foi eleito senador pelo estado de São Paulo. Com 91,07% dos votos apurados, ele tem 49,91% dos votos, equivalente a 9.901.895 votos, e a eleição está matematicamente definida. Pontes é o atual suplente do senador Giordano (MDB-SP) e até março era ministro da Ciência e Tecnologia de Jair Bolsonaro.
O novo senador nasceu em Bauru (SP) e é formado em engenharia aeronáutica. Fez carreira militar e é tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), na reserva. Em 2006, participou da missão Soyuz TMA-8, comandada pela Rússia, que passou seis meses na Estação Espacial Internacional, tornando-se o primeiro brasileiro a participar de uma missão espacial. Em 2018 elegeu-se segundo suplente de senador na chapa de Major Olimpio (PSL), falecido em 2021 de covid-19. No ano seguinte foi nomeado ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O primeiro suplente de Marcos Pontes será Professor Alberto (PL), vereador em Campinas e pastor da igreja Assembleia de Deus. A segunda suplente será Sirlange Manga, esposa do prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga.
Rio de Janeiro
O senador Romário (PL) foi reeleito neste domingo (2). Com 94,82% das urnas apuradas, ele tem 29,05% dos votos, o que equivale a 2.240.045 votos. Romário conquistou a vaga mais disputada ao Senado entre todas as unidades da Federação. Enquanto a média nacional era de 8,9 candidatos por cadeira, o Rio de Janeiro tinha 13 postulantes.
O novo mandato começa no dia 1º de fevereiro de 2023. A chapa tem como suplentes Bruno Bonetti e Andrea Fontes, ambos do PL. Romário de Souza Faria nasceu no Rio de Janeiro e tem 56 anos. Considerado um dos maiores jogadores do futebol brasileiro, deu início à carreira política em 2010, aos 49 anos, quando foi eleito deputado federal pelo PSB.
No primeiro mandato no Senado, dedicou-se a pautas ligadas ao esporte e em defesa das pessoas com deficiência. Neste ano, foi relator do PL 2.033/2022, que acaba com a limitação de procedimentos a serem cobertos pelos planos de saúde. O texto foi sancionado em setembro como Lei 14.454, de 2022.
Em 2018, Romário foi candidato ao governo do Rio de Janeiro, mas não se elegeu. Já foi filiado ao PP (2001-2009), PSB (2009-2017), Podemos (2017-2021). Está no PL desde 2021.
Espírito Santo
Os eleitores do Espírito Santo decidiram eleger neste domingo (2) o ex-senador Magno Malta para um novo mandato no Senado, a partir de 2023. Com 98,74% dos votos apurados, ele tem 41,86% dos votos, equivalente a 887.882 votos, e está matematicamente eleito. Magno Malta pertence ao PL, mesmo partido de Jair Bolsonaro, do qual foi um dos coordenadores da campanha de 2018.
Nascido em Macarani (BA), Magno Pereira Malta tem 64 anos. É pastor, cantor evangélico e foi senador por dois mandatos, entre de 2003 e 2019. Ingressou na vida pública em 1993, quando foi eleito vereador em Cachoeiro do Itapemirim (ES), e posteriormente elegeu-se deputado estadual e federal. Foi filiado ao PTB, ao PMDB e ao PST antes de passar a integrar o Partido Liberal (PL).
No Congresso, Magno Malta ficou conhecido por presidir as CPIs do Narcotráfico, na Câmara dos Deputados, e da Pedofilia, no Senado. Nas eleições de 2018, não conseguiu se reeleger senador.
Distrito Federal
Damares Alves (Republicanos) está matematicamente eleita senadora pelo Distrito Federal. Com 92,83 % das urnas apuradas, ela teve 661.239 votos (45,07% dos votos válidos). Esse é o seu primeiro mandato eletivo.
Damares Regina Alves nasceu em Paranaguá (PR) e tem 58 anos. Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos desde o início do governo Bolsonaro, pediu demissão do cargo para disputar a vaga ao Senado. Antes de assumir o ministério, foi assessora parlamentar no Congresso Nacional por mais de 20 anos.
Damares é formada em direito pelas Faculdades Integradas de São Carlos e foi pastora evangélica na Igreja do Evangelho Quadrangular e na Igreja Batista de Lagoinha, em Belo Horizonte. Seu primeiro suplente é Manoel Arruda (União), e o segundo, Pastor Egmar (Republicanos).
Mato Grosso do Sul
A deputada federal e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) está matematicamente eleita senadora por Mato Grosso do Sul. Com 84,32% dos votos apurados, ela tem 697.280 votos (60,99 % dos votos válidos).
Tereza Cristina Correa da Costa Dias tem 68 anos e nasceu em Campo Grande. É engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal de Viçosa (MG) e produtora rural, foi ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo de Jair Bolsonaro. Dirigiu a Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul e foi secretária estadual de Produção na gestão de André Puccinelli (MDB). Foi eleita deputada federal em 2014 pelo PSD e está em seu segundo mandato na Câmara dos Deputados.
Eleita senadora pela coligação Trabalhando por um Novo Futuro (PDT, PSDB, Cidadania, Republicanos, PL, PSB e PP), Tereza Cristina terá como suplentes Tenente Portela (PL) e Paulo Salomão (PP).
Tocantins
A deputada federal licenciada Professora Dorinha (União) foi eleita senadora pelo Tocantins neste domingo (2). Com 82,94% das urnas apuradas, ela tinha 50,59% dos votos válidos (323.852).
Maria Auxiliadora Seabra Rezende, conhecida como Professora Dorinha, completou 58 anos no sábado (1º) e é natural de Goiânia (GO). É formada em pedagogia e mestre em educação escolar brasileira. No Tocantins, atuou como secretária de Educação e Cultura entre 1998 e 2009.
Em 2010, foi eleita deputada federal e está no seu terceiro mandato consecutivo, do qual licenciou-se para se dedicar à campanha para o Senado. É presidente do União Brasil no Tocantins. No Congresso, atuou na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
No Senado, ela terá Professora Lu (União) como primeira suplente e Mauricio Buffon (PTB) como segundo suplente.
Acre
O jornalista e administrador de empresas Alan Rick Miranda (União) foi eleito neste domingo (2) senador pelo Acre. Com 91,34% do total apurado às 20h, ele tinha 141.274 votos (37,51% dos votos válidos).
Natural de Rio Branco, Alan Rick tem 45 anos. Foi eleito deputado federal por dois mandatos consecutivos (2015-2019 e 2019-2023), mas estava licenciado do cargo desde julho. A chapa do futuro senador tem como suplentes Gemil Júnior e Coronel Casagrande, ambos do União.
Pastor evangélico, o parlamentar foi um dos signatários da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional em 2019. Alan Rick é apresentador de televisão com pós-graduação em jornalismo político e administrador de empresas com habilitação em comércio exterior. Foi filiado ao PSB (2007-2013), ao PRB (2013-2017), ao DEM (2017-2022) e em 2022 filiou-se ao União Brasil.
Amapá
A população do Amapá deu mais um voto de confiança a Davi Alcolumbre (União) e o reelegeu senador. Às 20h40, com 97,59% das urnas apuradas, ele alcançou 188.939 votos (47,41% do total).
Os suplentes de Davi são Josiel (primeiro) e Breno (segundo), ambos do União Brasil.
David Samuel Alcolumbre Tobelem nasceu em Macapá e tem 45 anos. Seu primeiro mandato como político começou em 2000, quando foi eleito vereador pelo PDT em Macapá. Dois anos depois, se elegeu deputado federal.
Em 2005 filiou-se ao PFL, cujo diretório regional passou a presidir. Foi reeleito em 2006. Em 2009 licenciou-se do mandato de deputado e assumiu o cargo de secretário de Obras e Serviços Públicos de Macapá. Retornou à Câmara em março de 2010, tendo sido reeleito deputado para a legislatura iniciada em fevereiro de 2011.
Eleito pela primeira vez ao Senado em 2014, presidiu a Casa no biênio 2019/2020 e atualmente é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Mato Grosso
Os eleitores de Mato Grosso escolheram Wellington Fagundes (PL) para representá-los em mais um mandato no Senado. Com 91,2 % das urnas apuradas, ele tem 751.221 votos ( 63,53% dos votos válidos).
Natural de Rondonópolis (MT), Wellington Fagundes tem 65 anos e é médico veterinário formado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), tendo ainda pós-graduação em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).
Foi vice-líder do governo e líder do PL. Presidiu a comissão Senado do Futuro e coordenou a Frente Parlamentar da Logística de Transportes e Armazenagem. Foi presidente da Associação Comercial Industrial de Rondonópolis (1983-1986). Em 1987 assumiu a Secretaria de Planejamento na sua cidade natal. Em 1990 foi eleito deputado federal, tendo sido reeleito em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, e em 2015, iniciou seu mandato no Senado. Desde 2009 é presidente do PL em Mato Grosso.
Mauro Carvalho Júnior (União), primeiro suplente da chapa, foi secretário-chefe da Casa Civil do governo de Mato Grosso e Rosana Martinelli (PL), segunda suplente, foi prefeita de Sinop (MT) entre os anos de 2017 e 2021.
Paraná
O ex-juiz Sergio Moro (União) foi eleito senador pelo Paraná nas eleições deste domingo (2). Às 20h20, com 98,18% dos votos apurados, Moro tinha 1.927.14 votos (33,6% do total dos votos válidos).
Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Fernando Moro tem 50 anos e é natural de Maringá (PR). Formado em direito pela Universidade Estadual de Maringá, em 1995, tem mestrado e doutorado em direito. Em 1996, iniciou a carreira de magistrado, como juiz substituto em Curitiba, e começou a lecionar na Universidade Federal do Paraná.
Em 2002, assumiu a vara especializada em lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional em Curitiba, onde julgou os casos Banestado e Operação Farol da Colina. Em 2012, foi auxiliar da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso conhecido como Mensalão.
A partir de 2014, foi o responsável por julgar, em primeira instância, os crimes identificados pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Encerrou seus 22 anos de magistratura ao assumir, em 2019, o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro, do qual pediu exoneração em 2020 e foi trabalhar numa empresa de consultoria nos Estados Unidos.
A chapa eleita com Sergio Moro inclui Luís Felipe Cunha (União), como 1º suplente, e Ricardo Guerra (União), como 2º suplente.
Rio Grande do Norte
Rogério Marinho (PL) será o novo senador pelo estado do Rio Grande do Norte. Ele foi eleito neste domingo (2) com 41,79% dos votos válidos (685.390 de votos) de 96,96% das urnas apuradas. Marinho fez carreira nos legislativos municipal e federal, foi presidente da Câmara de Vereadores de Natal e, até março, era ministro do Desenvolvimento Regional.
O novo senador nasceu em Natal e é formado em economia. Foi vereador na capital potiguar por dois mandatos e deputado federal por três. Na Câmara dos Deputados, foi relator da reforma trabalhista de 2017 e da emenda constitucional que garante ensino básico gratuito para crianças e adolescentes. Disputou a prefeitura de Natal em 2012, sem sucesso. No Executivo federal, foi secretário especial de Previdência e Trabalho (2019-2020) e ministro do Desenvolvimento Regional (2020-2022). Ele é neto do ex-deputado federal Djalma Marinho, que disputou uma eleição para o Senado em 1974 e foi derrotado.
O primeiro suplente de Rogério Marinho será o empresário Flávio Azevedo (PL), ex-presidente da Federação das Indústria do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern). O segundo suplente será Igor Targino (SDD), vereador no município de Macaíba.
Roraima
O deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR) foi eleito neste domingo (2) senador pelo estado de Roraima. Com 95,66% do total apurado às 20h15, ele tinha 112.733 votos (46,41% do total).
Hiran Manuel Gonçalves da Silva nasceu em Tefé (AM) e tem 65 anos. Formado em medicina pela Universidade Federal do Amazonas, atuou como médico-legista em Boa Vista, trabalhou no Ministério da Saúde e foi coordenador da Fundação Nacional de Saúde, além de professor substituto de oftalmologia na Universidade Federal de Roraima. Também presidiu o Conselho Regional de Medicina de Roraima e a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos.
Hiran Gonçalves foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2014, tendo sido reconduzido ao cargo em 2018. Titular da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o parlamentar é coautor da lei que transfere terras do domínio da União para os estados de Roraima e Amapá. A Lei 14.004, de 2020, é resultante do PL 1.304/2020.
O futuro senador já foi filiado ao PL (2001-2006), ao PR (2006-2009), ao PTN (2009-2011), ao PSDB (2011-2013), ao PMN (2013-2015), ao PMB (2015-2016) e ao PP (2016-presente). A chapa de Hiran Gonçalves tem como suplentes JR Rodrigues (Republicanos) e Aline Rezende (PRTB).
Sergipe
Filiado ao PP, o empresário Laércio José de Oliveira foi eleito com 301.805 votos (com 98,14% das urnas apuradas) para o Senado na eleição deste domingo (2).
Laércio Oliveira, 63 anos, nasceu em Recife e é deputado federal desde 2011. Formado e pós-graduado em administração de empresas, comanda um grupo de empresas no setor de serviços, indústria e comunicação.
Atualmente é membro das Comissões de Minas e Energia e de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados e preside a Frente Parlamentar do Setor de Serviços. Já presidiu a Federação do Comércio de Sergipe por dois mandatos.
A chapa eleita inclui Janier (PSD), como primeiro suplente, e Fernando Carvalho (PP), como segundo suplente.
Santa Catarina
Com 95,9% das urnas totalizadas em Santa Catarina, Jorge Seif (PL) está eleito senador pelo estado. Às 20h35, Seif aparecia com 39,8% dos votos válidos (1.426.383 votos), à frente do atual senador Dário Berger (MDB), com 16,3%, e do ex-governador Raimundo Colombo (PSD), com 16,28%.
Jorge Seif tem 45 anos e é formado em administração de empresas e marketing pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Empresário do setor pesqueiro, em 2019 foi nomeado secretário especial de Aquicultura e Pesca pelo presidente Jair Bolsonaro. Deixou o cargo para candidatar-se ao Senado.
Goiás
Wilder Morais (PL), que foi senador entre julho de 2012 e janeiro de 2019, retornará ao Senado em 2023. Com 97,3% das urnas apuradas, ele tem 781.534 votos (25,37% dos votos válidos).
Wilder Morais foi senador entre 2012 e 2019 assumindo a vaga de Demóstenes Torres, após o titular da vaga ter tido o mandato cassado. Empresário bem sucedido, Wilder foi um dos fundadores da Orca Construtora em 1997 que, dentre outros clientes, reformou e construiu edificações da rede Carrefour em várias regiões do país.
No setor público, além de senador, Wilder também foi secretário de Estado de Infraestrutura de Goiás, em 2011. No Senado, orgulha-se de ter apresentado mais de 200 projetos e relatorias, ligado a temas como municipalismo e combate à burocracia. Também relata ter viabilizado mais de R$ 4 bilhões para Goiás em destinações orçamentárias, possibilitando a construção de 30 mil casas, dentre outras realizações.
Ceará
Os eleitores do Ceará elegeram Camilo Santana (PT) senador pelo estado. Com 84,16% das urnas apuradas, o resultado está matematicamente definido. Ele teve 2.831.810 votos, o que representa 68,68% dos votos válidos.
Natural da cidade do Crato, na região do Cariri cearense, Camilo Santana governou o Ceará de 2015 a abril de 2022. Ele tem 54 anos e é professor e engenheiro agrônomo. Antes de administrar o Ceará, foi deputado estadual (2007-2011) e secretário estadual de Desenvolvimento Agrário (2007-2011) e de Cidades (em 2011) durante os governos de Cid Gomes (PDT), hoje senador.
Augusta Brito (PT) e Janaina Farias (PT) são, respectivamente, a primeira e segunda suplentes do senador eleito.
Rio Grande do Sul
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), elegeu-se senador pelo Rio Grande do Sul neste domingo (2). Às 20h27, com 97,6% das urnas apuradas no estado, ele tinha 2.542.090 votos (44,31% do total).
A chapa eleita é formada ainda por Liziane Bayer (Republicanos), como 1ª suplente, e Coronel Andreuzza (Republicanos), como 2º suplente.
Antônio Hamilton Martins Mourão nasceu em Porto Alegre, tem 71 anos e é general da reserva do Exército, no qual ingressou em fevereiro de 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Durante sua vida militar, foi instrutor Aman, cumpriu missão de paz em Angola e foi adido militar na Venezuela.
Comandou o 27° Grupo de Artilharia de Campanha em Ijuí (RS), a 2ª Brigada de Infantaria de Selva em São Gabriel da Cachoeira (AM) e a 6ª Divisão de Exército, em Porto Alegre. Foi vice-chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército e, ao ser promovido ao último posto, foi comandante militar do Sul, entre abril de 2014 e janeiro de 2016. Na sequência, chefiou a Secretaria de Economia e Finanças do Exército, até dezembro de 2017.
Bahia
O senador Otto Alencar (PSD) ganhou mais um voto de confiança da população da Bahia e foi reeleito senador. Com 85,72% dos votos apurados, ele recebeu 3.580.212 votos e ficou em primeiro lugar na disputa eleitoral, com 57,52% dos votos válidos.
Otto Roberto Mendonça de Alencar nasceu em Ruy Barbosa (BA) e tem 75 anos. Formado em medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), foi chefe do serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Getúlio Vargas. Eleito deputado federal por três vezes — a primeira delas em 1986 para a Assembleia Constituinte — já foi vice-governador da Bahia, secretário de Saúde, da Indústria, Comércio e Mineração e de Infraestrutura. Eleito senador em 2014, presidiu diversas comissões no Senado, como a de Assuntos Econômicos e participou da CPI da Covid-19.
Os suplentes na chapa de Otto Alencar são Terence Lessa (PT) e Hildinha Menezes (PSD), primeiro e segunda, respectivamente.
Rondônia
O empresário Jaime Bagatoli (PL-RO) foi eleito senador por Rondônia neste domingo (2). Às 20h52, com 98,74% das urnas apuradas, ele tinha 289.553 votos (35,87% do total).
Jaime Maximino Bagattoli tem 61 anos e nasceu em Presidente Getúlio (SC). Empresário do setor do agronegócio e morador de Vilhena (RO), ele terá como suplentes Pastor Sebastião Valadares (PL) e Dheep Rover (PL).
Bagatoli já havia concorrido para uma vaga no Senado em 2018, mas ficou em terceiro lugar.
Paraíba
Efraim Filho (União), foi o escolhido pelos paraibanos para ocupar a vaga no Senado de 2023 até 2031. Com 98,01% dos votos apurados, Efraim conseguiu 598.350 votos, o que equivale a 30,48% dos votos válidos.
Efraim Filho nasceu em João Pessoa (PB) e tem 43 anos. É deputado federal no segundo mandato. É formado em direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e fez especialização em direito do consumidor em Granada, na Espanha. Em 2014, foi membro da CPI da Petrobras. No ano seguinte, presidiu a CPI dos Fundos de Pensão. Em março deste ano, filiou-se ao União Brasil, pelo qual se candidatou ao Senado.
Os primeiro e segundo suplentes de Efraim Filho são Andre Amaral (Pros) e Erik Marinho (União), respectivamente.