Máquina de Vendas negocia dívida de R$ 1,5 bi com bancos
A Máquina de Vendas – dona de 750 lojas que incluem as redes Ricardo Eletro, Insinuante, City Lar, Salfer e Eletro Shopping, além da loja virtual – pode efetivar ainda nesta quinta-feira (20) um acordo com os bancos Bradesco, Santander e Itaú, para que eles detenham 51% da terceira maior rede de varejo do país, segundo fontes de mercado. Todo o processo para efetivar o controle deve estar consolidado nos próximos seis meses.
Conforme antecipou nessa quarta-feira (19), o presidente da holding, o mineiro Ricardo Nunes, estaria em negociação com os três bancos, únicos credores da rede. Nunes não quis comentar valores e nem o assunto. Procurados, os bancos envolvidos na operação também não falam sobre a operação.
Com uma dívida de aproximadamente R$ 1,5 bilhão com as três maiores instituições financeiras privadas do país, parte desse volume – em torno de R$ 1 bilhão – vai transformar os bancos em controladores com 51% da Máquina de Vendas, segundo fontes do mercado. “Ao longo de 2016 foi emitida a debênture dessa dívida com os três bancos”, disse uma fonte.
Comando e solidez. Em relação ao futuro da direção do grupo com cerca de 20 mil funcionários, fontes garantem que o fundador Ricardo Nunes continuará no comando da Máquina de Vendas, assim como toda a sua equipe na diretoria. Eles obtiveram um faturamento em 2016 de cerca de R$ 7,5 bilhões.