Locomotiva é encontrada após mais de dois anos da tragédia de Brumadinho

Locomotiva é encontrada após mais de dois anos da tragédia de Brumadinho

A tragédia da Vale em Brumadinho na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, aconteceu em 2019. Todavia, mesmo passado todo esse tempo, as buscas por desaparecidos continuam. Nesta quinta-feira (01), a notícia não foi de vítimas encontradas, mas sim de uma enorme locomotiva.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ainda não há informações sobre vítimas dentro do veículo. Atualmente, dez das 270 vítimas da tragédia ocorrida em janeiro de 2019 ainda não foram encontradas.

Em nota, o Corpo de Bombeiros afirmou a locomotiva é uma peça importante nas buscas. “Embora não esteja associada a nenhuma das joias faltantes, representa um importante avanço na inteligência e acurácia do nosso modelo preditivo, e por consequência, na localização das demais vítimas”, publicou a corporação.

Ainda segundo a entidade, o trem estava sob uma profundidade de 15 metros, a cerca de um quilômetro e meio do ponto inicial do rompimento da barragem. “As buscas seguem agora no entorno da locomotiva”, informou o Corpo de Bombeiros.

Vítima da tragédia de Brumadinho encontrada

Assim como publicou o Brasil123, a última vítima encontrada e identificada pelos agentes foi o soldador Renato Eustáquio de Sousa, 31 anos, no dia 27 de maio deste ano. Para identificar a vítima foi utilizado um fragmento do fêmur encontrado no dia 14 de janeiro.

Conforme a Polícia Civil, após a localização, o material do fêmur foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte e por lá passou pela triagem, sendo enviado na sequência para o laboratório de DNA do Instituto de Criminalística.

Força-tarefa visando encontrar as vítimas

De acordo com o Corpo de Bombeiros (CBMMG), até março de 2021, 3.913 militares já haviam atuado, em sistema de revezamento, de atividades de campo, coordenação e de saúde em Brumadinho.

A barragem de Córrego do Feijão, da Vale, se rompeu em 2019 e matou centenas de pessoas, destruiu casas, plantações e ainda interrompeu a captação de água no Rio Paraopeba, responsável pelo abastecimento de parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

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