Jovem envenenado diz que madrasta sempre foi ‘estranh

Jovem envenenado diz que madrasta sempre foi ‘estranh

Uma mulher é suspeita de ter assassinado a enteada por envenenamento e, apenas um mês depois, ter realizado o mesmo procedimento para tentar matar o enteado.

O jovem de 16 anos sobreviveu para contar a história, e numa entrevista à  TV Globo, revelou que a madrasta “sempre foi uma mulher estranha”.

Ainda com a garganta arranhada, resultado da intubação que teve de sofrer no hospital, o jovem já vai voltando às rotinas.

Ele contou que se mudou para a casa do pai logo no início da pandemia de Covid-19 e que, logo depois, foi a vez da Fernanda se mudar também.

“Ela sempre foi uma mulher estranha. Às vezes estava tudo lindo, de repente começava o terror”, conta o jovem, dizendo que com o pai o tratamento era diferente.

Bruno recorda que as discussões que aconteciam eram por coisas menores e que a mulher manipulava o companheiro para que este se zangasse com os filhos.

“Ela escondia a minha carteirinha do colégio, tirava o meu dinheiro para eu ter que pedir mais para o meu pai, apagava nossas mensagens… Quando fui conversar com meu pai, brigamos. Na cabeça dele, tínhamos implicância com ela, e ela fazia tudo para ser assim.  Ele não acreditava em mim, então fui embora”, conta o jovem, que em seis meses voltou para casa da mãe.

“Não tenho a sensação de ter salvado o meu pai, mas tenho de ter feito justiça pela minha irmã. Esquecer nunca vou esquecer, mas quero encontrar a tranquilidade. Uma mulher que nunca me deu nada, levou a minha irmã e quase me levou”, refere Bruno. A irmã de 22 anos morreu em março. Esteve internada com os mesmo sintomas e acabou morrendo de ataque cardíaco por conta do envenenamento por chumbinho (produto conhecido para matar ratos e outros animais).

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