Às vésperas do Natal, governo proíbe venda de 24 marcas de azeite

Às vésperas do Natal, governo proíbe venda de 24 marcas de azeite

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) barrou a comercialização de 24 marcas de azeite de oliva em todo o país. A operação, que visa combater fraudes no produto, retirou das prateleiras dos mercados 151.449 garrafas e pode multar em até R$ 532 mil as empresas.

Os azeites, apreendidos em seis estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina – foram considerados impróprios ao consumo. A ação foi divulgada nesta quinta-feira (16/12) pelo governo federal.
Segundo o Mapa, a ação teve o objetivo de inibir  a venda dos produtos adulterados e evitar que o consumidor seja enganado. O azeite é considerado o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo.

Entenda a operação

A data para a execução da operação foi escolhida com base nas festividades de fim de ano, onde nota-se um aumento no consumo de azeite de oliva.
As 24 marcas que sofreram a sanção, de acordo com o  órgão, estavam irregulares. Marcas fraudadas, produtos clandestinos ou contrabandeados e falta de registro no Mapa foram exemplos citados pelas autoridades.
Durante a ação, foram encontradas, ainda, três fábricas clandestinas que estavam envasando supostos azeites. Quando analisado , o produto não se passava de uma mistura de óleos vegetais de procedência desconhecida.
Após a constatação de adulteração na fabricação de seus produtos durante o ano de 2021, foi suspenso o registro de uma fábrica no interior de São Paulo.
Em declaração à imprensa, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos Origem Vegetal, Glauco Bertoldo, reitera a importância da atenção do consumidor no momento das compras.
“Os consumidores não devem comprar os azeites dessas marcas divulgadas pelo Mapa. Fica o alerta também para os supermercados, pois o local que estiver com um desses produtos expostos à venda se responsabilizará pela irregularidade e responderá perante o Ministério com multas que podem chegar a R$ 532 mil”, alertou Bertoldo.

Veja a lista das marcas com venda proibida:

  • Alcazar
  • Alentejano
  • Anna
  • Barcelona
  • Barcelona Vitrais
  • Castelo dos Mouros
  • Coroa Real
  • Da Oliva
  • Del Toro
  • Do Chefe
  • Épico
  • Fazenda Herdade
  • Figueira do Foz
  • llha da Madeira
  • Monsanto
  • Monte Ruivo
  • Porto Galo
  • Porto Real
  • Quinta da Beira
  • Quinta da Regaleira
  • Torre Galiza
  • Tradição
  • Tradição Brasileira
  • Valle Viejo
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