Bombeiros encontram novo corpo de vítima do rompimento da barragem de Brumadinho
Militares do Corpo de Bombeiros encontraram neste sábado (2) o corpo de mais uma vítima do rompimento da barragem B1, da Mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A barragem se rompeu em janeiro de 2019, matando 270 pessoas, mas até o momento, 261 foram encontradas e identificadas. De acordo com o major Ivan Neto, a ossada da vítima estava bem conservada e foi encontrada na região conhecida como Ferteco 1.
“Localizamos uma das vítimas do desastre, com estrutura óssea preservada. O local do encontro é denominado Ferteco 1. Uma das frentes de trabalho onde já haviam sido desenvolvidas buscas e se trata de uma das áreas de interesse da instituição definidas através de trabalho observando mapas de multicritério da operação. Nossa equipes permaneceraão no local realizando o trabalho manual e minuncioso com o intuito de preservar as demais evidências”, disse o major.
O fato dos militares encontrarem uma ossada praticamente preservada, leva a crer de que trata-se de uma nova vítima, mas o Corpo de Bombeiros informou que apenas com o trabalho de identificação realizado pela Polícia Civil poderá dar certeza. A corporação disse ainda, por meio de nota, que segue firme nos trabalhos de buscas.
“A alguns dias de completar 1000 dias de operação, o CBMMG continua demonstrando a eficácia e compromisso da Corporação, que por meio da aplicação de modelos preditivos e matemáticos, utilização de equipamentos de ponta e de estratégias implementadas por especialistas da Corporação, continua garantindo a dignidade e respeito aos envolvidos na tragédia, que segue como a maior operação de busca e salvamento das Américas”, traz a nota.
Por meio de uma publicação no Twitter, a Polícia Civil informou que “após ser cientificada sobre a descoberta de novo segmento corporal, em Brumadinho, iniciou, imediatamente, os trabalhos de apuração, investigação e identificação da vítima”.
Última vítima
A última vítima foi encontrada no dia 24 de agosto deste ano. Tratava-se de uma mulher que também tinha a ossada preservada e estava na região conhecida como Remanso 1.
Fonte: O TEMPO